quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Acautela-te quando lutares com monstros, para que não te tornes um. (Nietzsche)

Eu, Paulo Queiroz, além de estudante, professor,(e parafraseando a amiga Luana) "sociólogo, psicólogo, filósofo, e palhaço", também sou um fanático por música.

Este é o único fanatismo que me permito; E percebo na história que não sou o único.

Estudando alguns pontos de Nietzsche, pude perceber que à sua época, a música recebera uma hipervalorização, e alguns trechos de suas obras, Nietzsche diviniza a música.

Nesse tópico, afirmo-o.

Meu Senhor, o que seria da vida sem a música? (Nessas horas me pergunto: e os australopithecus?)

A música, por si só, muitas vezes tem o 'poder' de nos acalmar, energizar, entristecer, dissipar. Não é verdade?

Particularmente, tenho um gosto plural. Minha discriminação musical é pequena, e isso quase sempre me traz somente coisas boas.
Percebo claramente, (e de fato essa percepção não é só minha) que a sociedade atual tem caminhado para um "unitarismo de gostos".
Deixe-me me explicar o meu pensamento.
Se formos analisar, a atualidade possui uma estrutura de comunicação esplêndida. Creio eu que toda a humanidade antecedente nos invejaria, se visse como nós conseguimos, com apenas alguns movimentos leves no mouse, enviar uma mensagem, uma música, um vídeo, ou até mesmo transmitir em tempo real o que se passa em dado local. De fato, chegamos a um dos apse, senão em O apse da revolução tecnológica nas comunicações.
Só que como tudo neste mundo tem cátions e ânions, nesse caso não poderia ser diferente. E os "ânions" desse caso são terríveis.

Os "donos" dos meios de comunicação tem criado um, como já dito acima, "unitarismo de gostos". Percebemos que a cada dia, a sociedade caminha para uma 'evolução' acima das outras, aonde os valores e costumes estão direcionados num único ponto de fuga, utilizando de uma paisagem indistinta. Eis aí o problema.

Darei o exemplo da televisão. Há uns 50 anos atrás, ainda encontrava nas redondezas índios isolados, que eram capazes de subsistir do próprio trabalho, que não se preocupavam muito com o dia de amanhã. Estes, quando fizeram um contato mais forte com a civilização, apreenderam muito de seus costumes, e (suponhamos) com o advento da tela em casa, apreenderam alguns "pseudo-costumes", apregoados pela televisão; Porém nem sempre sãos para a humanidade. Hoje, as índias não cedem aos apetites sexuais dos maridos se não estiverem com "a nova lingerie", além dos "Séves" e hidratantes da Natura. Peraí. E a cultura?

Partindo a uma das minhas apostilas de filosofia, percebo que nós não dominamos o 'belo' e o 'feio'. São caracteres inerentes às nossas concepções, pois, crendo alguns, vivemos em meio que determina tais valores e costumes.

Ao tentar juntar as peças deste complicado quebra cabeça, noto: Se continuarmos com essa mídia que animaliza o homem, depreza em totalidade os valores da mulher, destitui-nos de valores... aonde findaremos?

Pra falar a verdade, não tenho resposta a essa pergunta. Creio que a música determina valores de algumas épocas. Talvez nem valores, mas características.

Só quero que analisem mais um pouco se o que é VERDADEIRAMENTE belo para os outros é VERDADEIRAMENTE belo para você.

Se passar por essa indiscriminada peneira, vá em frente.

Pra que essa postagem não se torne tão redundante quando uma palestra dada por Marina Silva ou Sarney, deixo a vocês exemplos de duas músicas completamente distintas, e que traduzem momentos de épocas:

 Por Causa de Você
Maysa
Composição: Dolores Duran / Tom Jobim


Ah, você está vendo só
Do jeito que eu fiquei e que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples que você tocou

A nossa casa querido
Já estava acostumada, aguardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam por causa de você

Olhe, meu bem, nunca mais nos deixe por favor
Somos a vida e o sonho, nós somos o amor
Entre meu bem, por favor
Não deixe o mundo mau te levar outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre, não chore meu bem
Olhe, meu bem, nunca mais nos deixe por favor
Somos a vida e o sonho, nós somos o amor
Entre meu bem, por favor
Não deixe o mundo mau te levar outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre, não chore meu bem


_______________________________________________________
To Com O Cu Pegando Fogo
Leandro e As Abusadas


(MC Maysa)
Eu já falei mais vez,
Eu não vou falar de novo:
Ai! Ui! Tô com o cu pegando fogo!

(MC Leandro)
- Tu tá com o cu pegando fogo
Eu eu não tô de brincadeira!
Vem quente que eu tô fervendo
Chegando com a mangueira!
Vem quente que eu tô fervendo
Chegando com a mangueira!
Vem quente que eu tô fervendo
Chegando com a mangueira!

(MC Maysa)
Hoje eu tô cheia de tesão:
Passei meu perfume pra te excitar;
Botei a calcinha enterrada no cu;
Raspei a xereca pra você chupar.

(MC Leandro)
É o Leandro e as Abusadas
Lançando o sucesso novo.

(MC Maysa)
Ai! Ui! Tô com o cu pegando fogo!

(REPETE TUDO)






Analisem. Reflitam. Se houver necessidade, comentem. Seria de grande agrado se assim o fizessem.

Agradece o amigo:

PauloQueiroz

4 comentários:

  1. puuutz, que musica é essa PH? O.o
    aliás, isso é realmente MÚSICA?
    kkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Sabe... hoje em dia tudo é rotulado e a musica muitas vezes 'separa' as pessoas. Já tem tanta coisa separando as pessoas (futebol, religião, nacionalidade, ideologias, classe social, etc), a musica deve unir, hoje sou muito mais sensata em relação a isso.

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  3. caraca..essa segunda ñ pod nem ser chamada de música...q letra é essa??
    ond vamos parar cm gostos cm esse?

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